domingo, 24 de outubro de 2010

Cartas de amor - Parte 2: O amor nem sempre é amor


Não penses que não te amo, porque amo e amo muito. Não penses que não confio em ti, porque cada vez mais provo o contrário. Não penses que não és o único, porque és. Não penses que não me fazes feliz, porque eu sou feliz por tua causa. Não penses que isto é o fim, porque ainda é o início de muito amor. Não penses que não tento, porque tento todos os dias. Não penses que não tenho medo, porque tenho. Não penses que  não sei o que faço, porque sei. 

E é aqui que quero chegar, eu sei o que faço. E o que faço é para tu seres melhor. Eu amo-te, não duvides disso, mas é este amor verdadeiro que quer que sejas melhor e faz o que for preciso para acordares e veres que há gente à tua volta que gosta de ti, que quer que deixes de fumar, que quer que te tornes mais responsável, que quer que tenhas sucesso no trabalho e, é por tudo isto que se eu tiver de dizer que não te amo, eu digo, só para te tornares naquilo que eu e os teus pais queremos. Nós não queremos que sejas doutor, dentista..., simplesmente queremos que sejas melhor e que faças aquilo que gostas, porque nós sabemos que tu és bem melhor do que demonstras. Apenas pensas que fazes as coisas certas e não vês que erras. 

E é por isso meu amor que enquanto eu tiver forças, vou mostrar-te todos os teus defeitos e qualidades. Tu vais ser melhor, porque tu já és, apenas escondes. Estou aqui, meu pequeno grande homem, e um dia vais agradecer-me todas as vezes que te disse o quanto te odiava, mesmo sendo mentira, porque eu sei que um dia quando tiveres filhos queres ser o melhor pai do mundo e para isso é preciso que cresças como homem , para qye possas um dia dar uma lição de vida aos teus pequenos. É este o meu papel e não vou desiludir-te. Tu és capaz e eu estou aqui para te lembrar disso todos os dias das nossa vidas. Prometo-te amor.

Com amor.
Da tua e sempre tua,
J*